quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO CONTEXTO AMERICANO

A atual política externa brasileira contempla notadamente boas relações política e econômicas com seus vizinhos do sul. Aliás, arrisco dizer que a peb atual é a mais abrangente já vista na história de nosso país.
É verdade que muitos projetos e aproximações são mais pragmáticos do que efetivos, mas isso não descaracteriza a amplitude da atuação.
Na ásia mantém grande fluxo de comércio com a China. Atua politicamente junto ao Japão num esforço para entrarem no Conselho de Segurança da ONU. Mantém com alguns países da África projetos culturais, além de defender uma presença mais forte daquele continente entre os órgão decisórios da ONU. Outro fato destacado é a assinatura do acordo liguístico com países de língua portuguesa, sem contar, é claro, com a formação da CPLP.
Na Europa, busca sempre intensificar o fluxo comercial, visando o mercado da União Européia, especialmente por meio do MERCOSUL. Também realiza acordos bilaterais como, por exemplo, entre Brasil e Alemanha na área de tecnologia nuclear.
Com relação aos Estados Unidos, mantém suas relações comerciais preferenciais, apesar de uma atitude política mais independente se comparada ao passado.
Já na América do sul, é visível o eforço de aproximação aos vizinhos, com a formação e manutenção do MERCOSUL desde 1994, engajado sempre na tentativa de ampliar o corpo de membros. O Brasil enxerga alium nicho de oportunidades reais. Além do mercado, vê a possibilidade de amarração das nações para um maior poder de barganha perante o UE. Também a oportunidade de exercer papel de liderança política no subcontinente, conquistando, dessa forma, bagagem política para uma futura consecução de objetivos mais audaciosos, os quais não se cogitava até há poucos anos.
Por esses motivos, a peb tem direcionado seu trabalho na tentativa de se aproximar dos outros países do sulistas a um nível já verificado entre os membros do MERCOSUL. Por isso mesmo este bloco assinou com a CAN, em 2004, a Declaração de Cuzco, que lançou as bases para a criação da UNASUL. A Comunidade Andina de Nações, antigo Pacto Andino de 1969, é formada por Bolívia, Colômbia, Peru e Equador. A UNASUL, cujo acordo constitutivo formal foi assinado em 2008, contará ainda com Chile, Guiana, Suriname e Venezuela.
Embora não tenha sido uma constante na história da nossa política externa essa forte aliança aos nossos vizinhos, o Brasil se faz presente em diversos acordos multilaterais na América do Sul.
Em 1960 firmou compromisso com ALALC que, engessada e pouco eficiente evoluiu para um novo grupo, a ALADI, em 1980. De onde, aliás, nasceu o MERCOSUL, originariamente formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Inauguro este blog hoje para abrigar textos construídos sobre estudos da história e da geografia.

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